Cesta perfil: Olivinha

O cesta perfil da vez é sobre Carlos Alexandre Rodrigues do Nascimento, o Olivinha. O ala-pivô do Flamengo é ídolo da torcida e coleciona títulos no basquete nacional. Com 38 anos, continua sendo um dos pilares da equipe carioca, em busca de mais um triunfo em sua ampla prateleira de títulos.
Início da carreira
Começou como atleta profissional de basquete em 2002 pelo Flamengo, nesta época, teve como companheiros de equipe Oscar, Ricardinho, Gema e seu irmão Olívia. Mesmo sendo um novato entre gigantes, conquistou seu primeiro título estadual carioca.
Além do rubro-negro do Rio de Janeiro, Olivinha teve passagens por clubes como Corinthians/Mogi, Telemar/Rio de Janeiro, Barreteros de Zacatecas do México, Uberlândia TC e Pinheiros.
Pela Seleção Brasileira, foi medalha de ouro na Copa América de San Juan 2009 e no Pan de Toronto no ano de 2015. Também é medalha de bronze no Sul-Americano de Isla Margarita 2014.
Olivinha e o Flamengo

Até agora, o ala-pivô teve três passagens pelo clube que iniciou sua carreira no profissional, de 2002 a 2004 e de 2006 a 2007 conquistou dois estaduais. Mas foi em sua terceira passagem que ganhou mais títulos. Após jogar em outros clubes, Olivinha retorna em 2012 para marcar seu nome na história do basquete do Flamengo e do Brasil.
De 2012 até então, já são nove estaduais, seis títulos da NBB (Novo Basquete Brasil ), duas Copa Super 8, uma Liga das Américas, uma Champions League das Américas e uma Copa Intercontinental, que equivale ao Mundial. Ao todo, são 22 títulos conquistados.
Recentemente, Olivinha renovou por mais uma temporada com o Flamengo, a sua 14ª. Se depender do jogador, a aposentadoria no rubro-negro é praticamente certa, pois, além de ser ídolo da torcida, é um torcedor do time carioca.
Os números de Olivinha na NBB
Com números expressivos, Olivinha é sempre destaque de regularidade na liga. Em sua carreira na NBB, alcançou uma média de 13,5 pontos, 7.6 em rebotes, 1.3 em assistências e uma eficiência de 17,0. No entanto, na atual temporada suas médias são: 11,0 pontos, 6.3 em rebotes, 1,5 em assistências e uma eficiência de 13,5.
Olivinha também possui alguns recordes pessoais, é o maior reboteiro da liga, além disso, o camisa 16 é o primeiro atleta a chegar a marca de 3 mil rebotes na NBB. Também foi MVP (jogador mais valioso) das finais de 2016 e 2019.
O “Deus da Raça” também é o jogador mais eficiente da história do Novo Basquete Brasil, é o atleta com mais cestas de 2 pontos e ocupa a quarta colocação de maiores cestinhas do campeonato.
Mesmo estando mais próximo de se aposentar das quadras, a carreira vitoriosa de Olivinha e tudo que fez pelo basquete estará marcado para sempre na história.
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